Plácida Pátria platônica,
país politiqueiro pouco politizado,
partido em pequenos pedaços,
povoado de pobres passivos e poderosos perversos,
podridão que perturba, perpetua.
População pálida, de poucas palavras,
poucas pausas e uma puta passividade.
Pensa pouco, prioriza o prazer,
pactua com o poder, tem preguiça de prover.
País pobre e podre,
panela de pressão,
parque de politicos parboilizados,
prontos pra pregar peças,
praguejar pragas,
pregar pregos.
Praguejando paradigmas e pecados,
pedimos pela paz, pelo povo,
pelo princípio dos princípios,
pelos passionais, pelas primaveras,
por pequenas poções do paraíso,
e pela poesia, plena, plana, pura.
Puta que pariu, Prasil!